terça-feira, 24 de maio de 2011

Black Alien - Mister Niterói



Call me mister Niterói
Call me mister hood boy
Call me mister superhero
Em inglês super-herói
You call me mister hood boy
Call me mister Niterói
You call me superhero
Em inglês super-herói

You call me mister hood boy
Call me superhero man
Call me mister hood boy
Black Alien on the microphone stand
I grab the microphone and I will be the number one
You understand?
You're down with me in this Babylon
In this downtown place
I've been in disgrace
I've been in the space
I'm walking through the gates of the Lord
Now I'm paid so I don't swing my swords
And I'm walkin' through the Shaolin lands
Don't you realize that the mic is in my hand now?

Call me mister Niterói
Call me mister hood boy
Call me mister superhero
Em inglês super-herói
You call me mister hood boy
Call me mister Niterói
You call me superhero
Em inglês super-herói

Por todo o ambiente eu levito, observo
O que não quero, evito, não levo
De ninguém sou servo
De brasilião ou de Audi
De buzão ou a pé pela cidade
Sempre na humildade
Black Alien confortável no underground de verdade
Na fórmula que instiga, investiga a respeito
Do pensamento estreito que causou aquela briga na boate
Machuca o peito
Que habita o coração que bombeia sangue de sujeito
Então, se liga, amizade
É lógico, minha rima me protege, meu sistema imunológico
Preso nesse mundo que nem bicho no zoológico
O bom filho à casa torna, Black Alien o filho pródigo
Eu olho para frente, eu olho para trás
Vejo deuses e satanás
Oh, yes, ou uma caixa de crachás
Mas eu não vejo justiça para El Dourado dos Carajás

Call me mister Niterói
Call me mister hood boy
Call me mister superhero
Em inglês super-herói
You call me mister hood boy
Call me mister Niterói
You call me superhero
Em inglês super-herói

Entre pobres nobres e os ricos esnobes
Eu não vou apertar a mão de quem quer que seja
O lobby não é meu hobby
Platina, ouro branco com brilhantes craveja
Brinda com champagne, tequila e cerveja
O povo em maus lençóis padece na revista Veja
E o mal que tu semeia no grau 666
Vou cantar pra lua cheia sem o Judas na minha ceia
Onde quer que esteja, Jah Jah sabe, somos nós
Peço que Jah Jah nos proteja

Call me mister Niterói
Call me mister hood boy
Call me mister superhero
Em inglês super-herói
You call me mister hood boy
Call me mister Niterói
You call me superhero
Em inglês super-herói

Black Alien - From hell do céu



Me parece agora que eles perderam o controle
Nessa corrida de ratos, sei muito bem quem tá na pole
Se agride ou agrada
O seu lugar no grid de largada não muda nada
Sobrevoe num vôo o zôo onde você sobrevive
Observe a ordem natural das coisas em declive
Inclusive eu tive lá, e não te vi lá
Frente a frente, lado a lado
Tête-à-tête, com os mestres das marionetes
Vê se assimila
Quem orquestra, quem adestra e quem tem a chave-mestra
Quem dilata sua pupila, quem nos aniquila
From hell do céu
Quebrar barreiras, comunicação na torre de babel
Interferência na freqüência
Acordar primeiro pra realizar o sonho é a ciência

Eu disparo e paro no infinito
Reabasteço, sigo em frente, é bonito
Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito
E só Jah Jah pode me dar um veredicto

Uns desistem, outros ficam, alguns desistem e ficam
Só espaço físico ocupam e indicam
A tragicomédia de quem não tem da própria existência as rédeas
Cérebros de férias, vários vagabundos festejando o fim do mundo
Enquanto isso, o cidadão comum se sente ridículo
Não encontra paz no versículo, batendo de porta em porta
Debaixo do braço um currículo, família inteira no cubículo
Depende do Ecad, depende do Green Card
Acorda cedo e dorme tarde, completando o círculo vicioso, perigoso
Que nem garimpar na reserva dos Cinta-larga
Black Alien canta a vida amarga através do Rap e do Ragga
Contra todas as pragas
Sem medo de quem, que nem um cão, morde a mão que afaga

Eu disparo e paro no infinito
Reabasteço, sigo em frente, é bonito
Viajo pelo espaço e o que eu vejo eu deixo escrito
E só Jah Jah pode me dar um veredicto

Enquanto o mundo muda pela música
Preparo poesia de aço na minha siderúrgica
Um hábito noturno inspirado em Saturno
E seus anéis em torno, não há retorno
Eu sempre estive aqui, no verbo cru que nem sashimi
A verdade virá à tona pelo parto, infarto no miocárdio
Revolução não será televisionada nem virá pelo rádio
Metal inox, instrumental e mental na jukebox
Golpe baixo, perde ponto, é que nem no boxe
Prepare a esquiva, informação real pro povo à deriva
Na terra da terra improdutiva

Black Alien - Caminhos do Destino



Mil novecentos e dois mil e quatro
Babylon by Gus - Vol. I - O Ano do Macaco
Mr. Black!

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo

Verso em Niterói fumando na escuridão
Que nem no som de Celso Blues Boy na canção, então
Homenageio gente que eu admiro:
Chico Buarque, Van Gogh, Robert De Niro
Francisco França, Mauro Mateus
Nobres e plebeus que foram ao encontro de Deus
A eles que eu me refiro, acidente estúpido ou tiro
Me tiraram os amigos, neles me inspiro
Desencanto repentino
Caminhos do destino, caminhos do divino
Se liga no relato, mulato
Não queimo mais a casa para me livrar do rato
Nem de nenhum cretino
Tipo de gente que se aproxima
Pela forma da batida e da rima
Taças para o alto, mãos para cima
Meninas e meninos, é ferimento leve para firma, eu afirmo
A cara do diabo em contato imediato
Com a sola do meu sapato quando eu rimo

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo

Narrador incansável, brasileiro contente
Nem melhor, nem pior, apenas diferente
Olho da serpente me protege porque enxerga na frente e
O respeito te conserva os dentes
Inimigo oculto camuflado no tumulto
Ou alguém que te chama de irmão, um insulto
Agoniza no meio da confusão que protagoniza
E não desmoraliza a previsão
Reação em cadeia, produto do meio
Veio mostrar ao que veio e a coisa ficou feia
Exemplo desse tempo, sem mané motivo fútil
Aproveito minha passagem de maneira útil
Ligo minhas antenas, não apenas
Pra me desligar de espíritos dignos de pena
O parasita que transita em cena
Baixo Gávea, Savassi, Vila Madalena
Fotogênico no meu papel higiênico
Descarga ralo abaixo com seu jogo cênico, jogo cênico

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo

PUBLICIDADE

Google Traffics Exchange

Visitas para seu site

Google Traffics Exchange