51 Part.Sheep - Ninguem sabe

SNJ - Pensamento

SNJ
No inicio da década de 90, no bairro Jd. Fortaleza situado no município de Guarulhos zona norte de São Paulo, surge o grupo de rap SNJ (Somos Nós a Justiça), formação que não se repercutiu por muito tempo, pelas dificuldades encontrada no cotidiano. Em 1995 surgiria uma nova formação a qual tinha cinco integrantes denominados como DJ Alex, Boca, Pele, WF e Sombra formação que também não deu certo pôr motivos pessoais e familiares. Problemas que não vieram a abalar um dos integrantes desta mesma formação o vocalista Sombra que deu continuidade ao trabalho. No ano de 1996 o grupo passou por uma nova formação: DJ Pelé, Sombra e Cabeça que veio a se destacar em alguns eventos black, dividindo palco com grandes nomes do Hip-Hop nacional pela primeira vez na casa de cultura do Ipiranga em SP. Com os grupos RZO, RPW, Posse Mente Zulu, De Menos Crime, Potencial 3, Záfrica Brasil entre outros. E daí por diante outros grandes eventos surgiram, assim o SNJ ficou provisoriamente sem um Dj fixo, contando com o auxilio de DJ Kill (Q.I.do Guetto), Dj Favela( Aliados do Guetto) vindo a tocar no concurso de rap, do American Graffit, classificando-se em primeiro lugar para a fase seguinte, a qual não ocorreu. Desde então surgiu a formação mais resistência. Num show no município de Arujá, o SNJ conheceu Bastardo do grupo Posse, a seqüência de todas as idéias trocadas se tornou o quarto integrante do grupo. E logo em seguida ingressou o DJ Wjay formando assim o definitivo SNJ. Com grande força de vontade sem nenhum tipo de incentivo a não ser dos mesmos. Nunca olhando para dificuldades e sim para um beneficio futurista, o grupo veio a atingir os seus objetivos, tais como seu primeiro trabalho demo, com a música (Ele está no mundo da lua). Um simples CDR, que se causou impacto aos adeptos do movimento hip-hop. Com letras inovadoras e um estilo de cantar diferente. Censurando tudo aquilo que é prejudicial a sociedade tendo por consciência certas opiniões próprias defendendo algumas teses, tais como: respeito , honestidade, personalidade, dignidade, enfim, a falta de senso humanitário. 

Da Guedes Acústico - "Hip Hop"

Com bocas e batidas
ao mesmo 
tempo parecendo 
imitando um ao outro ,outro um o discurso começa sem problema nenhum palavras vão saindo bate no coração rima sem espaço certo com a mente vidrada em cima da injustiça com essa grande espada sem precisa sedi ou di a quem ainda existe essa ai se eh esperto e tem kbça no lugar com um pouco de hip hop pra poder ajuda nunca virando pirata mano xegado naum fala não somos fas de canalhas por onde passo minha língua irada bisturi navalha mais esse eh o som palavra mágica pra poder ajudar a si livrar das guerras de roubo esperto ou de crime extremo q pode ser herança... Q não tiveram sorte nem opurtunidade de escutar hip hop 

Hip hop criado na rua essa eh a minha cultura remando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita hip hop criado na rua essa eh a minha cultura remando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita

Tamo vindo aki do sul pra falar de hip hop eh nosso jeito se ser preocupaçao não eh ibope eh idéia q somos eh o dia após o outro eh morrer e renascer de novo com moral analisando um contexto geral para alguns pode ate parecer normal não qualquer merda que pinta por aih isso eh filosofia qualquer pilha diz aih como eh q tu que procurar informação eu te digo meu irmão tamo aki p falar qual que eh desse som pq tem gente de olho dessa comunicação pode crê naum somos solução mais como escutar musica eh normal pra uma nação de uma mistura esta aih a nossa forma de expressão nos xame du que quiser porem hip hop eh isso eh limpo consiente eh disso q eu preciso 

Hip hop criado na rua essa eh a minha cultura remando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita hip hop criado na rua essa eh a minha cultura remando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita

A onde estiver... vai xegar la por cima pelo lado por baixo da terra se precisa seja preto ou branco que importa eh lutar eu to aki pra mostra o meu dom presto atenção no som q eu grito com vontade quem conhece a rua que botar na kbça de todos e tb na tua te liga naum fika fora dessa mesmo q todos digam q tu naum presta mais ...eu so do...irmão e minha rima e fatal normal vc conhece meu nome negro x e tal negro a e tal 

Hip hop na kbeça uma idéia nacional o grafiti o break um estilo cultural vem na paz meu irmão prega a união uma rima um bitch um papo de irmão agora p vc dj dirley xamo o refrão 

Hip hop criado na rua essa eh a minha cultura rimando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita hip hop criado na rua essa eh a minha cultura rimando com a palavra certa falando a verdade aberta pode acredita ...

Da Guedes - Jogo da Vida

Da Guedes

O grupo foi formado em 1993, no bairro Partenon, na zona leste de Porto Alegre, mais especificamente na Rua Guedes da Luz, daí o nome Son of Guedes, em português: Filhos da Guedes, ou simplesmente Da Guedes. No início o grupo era formado por Baze, Nitro Di e Negro X nos vocais, pelo DJ Dee Lay nos scratches e por César "O Padeiro", na percussão. Em 2002, Nitro Di sai do grupo, para seguir carreira solo, e no lugar dele Gibbs entra no grupo. Em 2004, o grupo ganha o Prêmio Hutúz de Melhor Grupo de 2004.

Letra:

No jogo da vida a regra é do malandro
Às vezes pisa na bola e leva tranco
Tem que sabe chegar por debaixo do pano
De corpo mole vacilo entrou pro banco

Negro X
Eu to aqui pra soma
Sem esnoba, sem me exibi, pois sei
A vida essa vida é vai é vem
Assuma sua postura de adianto e vá além
Não embace na chegada, na saída é tudo bem
E assim segue o trem
No trilho, esqueça essa idéia de bandido
Malandro de verdade não conhece o prejuízo
Na hora da dura está sempre de aviso
E manda um recado pros espertos mais mordidos
Dê valor aos seus pais, seus irmãos, seus amigos...
Aqueles que merecem o melhor do seu sorriso
Neguinho, do tipo no sapato, pianinho
Um role lá no morro, um bate papo, um fininho, certinho é o jeito, meu bom é o jeito
Respeito é o que tenho e nele creio
Pois vejo que ta embaçado o movimento
Tem os que acharam que o bagulho é de momento
Lamento ô ô malandragem dá um tempo ô
E se não for pra soma Haa de safadeza se vá ha
De zóio grande e pá aí não dá
O sapeco aiaiã, mas deixa pra lá nem pensar
Veja o trem vai passar com esperança no ar
Pois malandragem é amar

Refrão

Gibbs
De mochila, walkman, pego o banzu inspiração pra rimar
Vou levando é meu barco é na boa sereno
A vida é muito curta pra ficar só reclamando
Tem que tirar proveito é como faz um bom malandro
Não pode se espichar é cada um com a sua fita
Prefiro dar uma idéia com os loucos lá na vila
Um tubo de Vinicius pra curtir a noite toda
Lembrar de várias fitas da quebrada, coisas boas
Pagode no boteco experiência velha guarda
Jogar bola no areão de pé cão com a rapa
Uma pessoa verdadeira é feliz sem neurose
Eu curto a vida assim...

Refrão


Baze
Minha me disse busque estude se liga escute
Ouvi sempre os mais velhos levanta a cabeça e lute
Só resmunguei saí, não quis ouvi xinguei
Vou da um role com os guris to lá na esquina eu que sei
88 na luta faze uma mixa pro som, xandi, Everaldo meus truta colé na Puc lajão
No tempo dos pegador nos baile só no terror PTC domingão

Cascola baia do Alemão
Nos cabo jara que é bom
Mais sei que as gangue chegou
Deixa com frio pé no chão sem Murphis sem marathon
Passou Chaplim, Cherolim, na Oswaldo loco nos fim
Não dava bola pra nada a vida é loca assim
Skate embala Guedes da luz os loco na escada no boteco vinho pra rapa
DG que viu sabe não esquece Nitro G, a rima escreve
Beat box amanhece, lábia nas mina,
Nego veio tio Bira não vira o Berg do cara baixa
A cabeça sai fora lá vem o crime da mala
Ninguém é santo essas hora
Teclado maldito dentro da grade arrepio valeu a força aí Kiro
Que a luz te guie nos trilhos irmão,
Lembrei dos meus manos agora
De todas as lições que aprendi na quebrada, no respeito, na responsa
Obrigado a todos as forças que regem a vida dos malandros
E que sempre existam pessoas a fim de escutar a nossa viagem